quinta-feira, 9 de julho de 2009


Descubro no meio da vida
O gosto de sal das minhas lágrimas e das lágrimas dos homens
Sou eu que me dilacero
Nos labirintos da busca
E me embebedo na clareza dos meus propósitos
Que me lambuzo nos beijos como os teus
Que faço dessa gente boa o meu Deus
Que me pego sorrindo por viver
A cena é agora
O ato é sempre poder dispor
De si mesmo
E fazer calmo
Vibrante
Apaixonadamente.

Marcos Monte ( meu tio)

Essa Poesia é a cara da minha vida. Ela sempre me confortou, me deu esperança, vontade, garra e muito amor.

Viva a Poesia de cada dia :)

2 comentários:

Vernon Bitu disse...

Linda como você.
Viva!

Ellen Paes disse...

"Sou eu que me dilacero nessa eterna busca."

Lindo.

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".