terça-feira, 26 de maio de 2009
Certas coisas poderiam não doer tanto!!!
DOS NOSSOS MALES
A nós bastem nossos próprios ais,
Que a ninguém sua cruz é pequenina.
Por pior que seja a situação da China,
Os nossos calos doem muito mais...
Mario Quintana
Tio Mário sabia das coisa, ô se sabia!
domingo, 24 de maio de 2009
...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Saindo da casca.
Chorar é diminuir a profundidade da dor.
William Shakespeare
Hoje brotei meu choro, para que dele nasçam gotas de orvalho.
Permite-me chorar, soluçar alto, deixas as lágrimas correrem como os rios em curso.
Falta luz nos meus olhos, falta primavera em minhas mãos, e outono em meus pés.
Falta ar, mar, amar, tudo que termine em ar, sem terminar.
Chega de amores efêmeros, com meios promissores e finais tristes.
Anoiteceu no meu corpo. Sou toda noite. Não há estrelas para acender-me a alma.
Não estou mais tão egoísta ao ponto de ver casais felizes e torcer o nariz, eu torço a favor. Ah, como eu queria que realmente existisse o cupido, e que ele flechasse todos aqueles que são tampa e panela.
Hoje, eu senti um buraco na minha alma. Onde não canto, não há melodia, nem de dor.
Claro que todo ser romântico e poeta, carregam em si toda a dor dos amores partidos, do mundo. Porém, hoje decidi sentir apenas a minha dor, a minha frustração, os amores passados, guardados num um depósito empoeirado de sentimentos.
Hoje eu queria um abraço de alguém que não conheço, de fato. Que poucas vezes ouvi a sua voz. Que eu não tina a noção de quão é importante em minha vida. Seja da forma que for.
Não sei quem é você que me faz sonhar tanto e acreditar que as nuvens têm sabor.
Não sei se vou gostar dos seus olhos e você, dos meus. Se o cheiro vai ‘ primaverar’ ou’ invernar ‘ em nossa pele.
Se “isso” se transformará naquele gostar maior, que dizem ter cheiro de pipoca e menta.
Nem sei por que estou lhe escrevendo isso tudo, devo estar dando um nó em sua cabeça. Mas acostume-se, tenho surtos literários.
Preciso confessar, sua falta é tão sentida.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Quem eis tu?
Pergunto-me, olhando no espelho.
Não há a mais uma pessoa tão menina que não tenha aprendido que a vida dói.
Percorri a terra do nunca, os bosques dos Contos de Fadas e a realidade desbotada dos que vivem sem sonhos.
Hoje me vejo forte, apesar de ser moradora fixa do espaço, que no final das contas, uma coisa independe da outra.
Ainda procuro “o que eu quero ser quando crescer”. Estou a um pé da formação de Assistente Social, mas queria ser filósofa, palhaça, atriz, astronauta, cineasta, dona de casa, (mas jamais como Amélia).
Essa inconstância é típica das pessoas de água, como sou totalmente água, isto é, literalmente peixes. Não poderia ser diferente. Não que eu não esteja me esforçando para ser mais estável, tenho pensado muito a respeito, mudando aqui, acolá.
Às vezes é uma delícia ser feita de nuvens. É uma forma de nunca estar só. Estou sempre apaixonada, nem que seja por um filme, um livro, um sorriso.
Estou devorando os Livros de Carpinejar, emprestados da minha irmã.
Seus textos são como morango e chocolate derretido.
Estou reclusa. Fechei-me no sótão da minha alma.
Espero a próxima revoada, calmamente, sem grandes anseios.
Olho-me novamente.
O que encontro?
Como é lindo o espaço!
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- Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".