segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Quatro malucos numa noite suja!


Antes de escrever esta historinha, eu ri muito, lembrando, de cada cena, cada gesto, cada maluquice!
Compartilhei com quem também a viveu, num bate papo via MSN. Ele não riu tanto, lembrou da raiva que sentiu neste dia, e eu não pude conter o HÁ HÁ HÁ.
Era uma noite atípica. Não costumo sair nas quintas-feiras, bom, não costumava.
Eu estava como uma típica personagem de romance mal sucedido, dividida entre dois, dois caras bem diferentes, porém, dois malucos. A mais maluca de todos era EU. Imagina só, eu marquei um encontro com os dois. Sim, eu tive a audácia de fazer isso.
Coloquei uma calça, um suspensório, all star, e fiz uma maquiagem legal. Lembro de pensar nos dois na hora de me arrumar, mas o moço número 1, o do violão, pairava mais sobre meus pensamentos, mas o moço número 2, era o que a galera torcia, e eu burra, como sou às vezes, ia me arrastando como uma lagartixa mais para o moço n° 2.
Enfim!
Fui antes de tudo, tomar um drink bem forte num barzinho próximo ao lugar onde havia marcado com os moços. Depois que a adrenalina e coragem bateram na cabeça, fui ao tal lugar. Chegando lá, estava o moço n °dois, um moço alto, do rosto comprido, que adorava falar sobre seus romances passados, com a voz de locutor de rádio. Fingi que nada estava acontecendo, mas meus pés estavam sambando debaixo da mesa, eu estava apreensiva!
Porém, depois de uns goles e elogios dele pra mim, eu cedi, beijei o moço alto, sem esquecer o número um aquele que um dia tocou Johnny Cash para mim.
Eis que chega a turma, e com ela, o moço número um. Gelei-me, fiquei branca, azul, verde, e o coração: Tum Tum Tum!
Não consegui disfarçar meu impasse. Ai para piorar TUDO, o moço número um pega o violão e começa a tocar The Doors, puta que pariu, quebrou minhas pernas. Quase que eu me jogo nos braços dele e o peço em casamento, ali mesmo.
Minhas queridas amiguinhas, achando que estavam me ajudando, me tiraram de perto do moço-violã-extase, e quando dei por mim, tava ali, do lado do carinha alto, do papo pra lá de marraqueche.
Acabamos indo para outro bar. Só que a gora era pior, eu estava com o moço alto e uma amiga que não estava na história, chegou e já puxou pra ela, o moço do violão.
Para onde fomos depois?
Para aquele lugarzinho reservador, com chave de número, pendurada na porta, cheiro de produto de limpeza, e espelho no teto.
Claro que não foi bom pra ninguém.
Mesmo no escuro, dava pra ver a movimentação. Que ridículo!
Fui fumar um cigarro, do lado de fora do lugar, e o moço, é, aquele moço do violão, veio comigo.
Fui lá, fechei a porta, tranquei minha amiga com o outro moço, e fumei um cigarro na paz com o meu moço do violão, mas que sem graça essa minha amiga, a história não é dela, oxe!
Depois do cigarro...
Beijamos-nos!
Minha amiga gritava: Ei vocês, voltem!
Voltamos. E vê que maluquice: Eles também haviam de se beijado! E eu ainda encenei um ciúme.
Voltamos pra casa, ás 10h da manhã.
Cada um pro seu canto, com a história a sua maneira.

A música que nos cabe:

domingo, 26 de dezembro de 2010

Todo mundo tem um...


Bom, mas eu também tive encontros inesperados, deliciosos, inusitados, alguns com trilha sonora.
Vamos lá, vou contar um conto que não é inventado...

Esse, sem dúvida foi o melhor!
Depois de uma noitada louca, cheia de álcool, ervas, músicas, cigarros. Eis que essa festa não se acaba, e eu zonza como estava, achei um mocinho tocando violão sozinho, encolhido no seu canto. Parecia esconder também, o seu talento imenso para as notas.
Eu, metida como sou, depois de algumas doses, pedi: Toca Johnny Cash!
Não é que o danado sabia, bem, ele não sabia a música que eu queria, mas sabia uma que eu adorava: “Folsom Prison”.
Juro que nessa hora, todo o meu universo entrou em órbita com algo mágico. Foi amor á primeira música.
Obrigada, Moço!

Pipoca e amor!


“É bem verdade que ‘Quem brincava de princesa, acostumou na fantasia...” Chico Buarque.
Eu como uma romântica inveterada, incurável, deliciosamente triste. Sim, porque ser romântico é viver numa ilusão.
O mundo nada tem a ver com os contos de fadas, que tanto assisti e me emocionei, e com os romances americanos, que vivo assistindo e me emocionando. Fantasio ser o personagem da moçinha, e que o moçinho é o meu príncipe, e no final de tudo me resta papel e caneta para registrar minha frustração: Não existe esse mundo cheio de coraçõezinhos.
Realmente é uma pena!
Selecionei um dos filmes em que eu gostaria MUITO, mas MUITO MESMO (!) de ter vivido, vamos lá:



Nota: Noah está no parque de diversões com seu amigo “Fin", e vê Allie, linda, doce, no carrinho de bate-bate e constata: É a mulher da minha vida!
Claro que como todo bom romance, há empecilhos. Mas, o amor sempre reina, para alegria dos nossos olhinhos e corações que brilham, até chegar o maldito “The End”, e nos trazer de volta a realidade.
Esse filme é medalha de ouro.



Aqui são duas em uma. Tanto eu queria ter vivido um amor quando achava que tudo era lembrança, como um amor inesperado, daqueles que vem com uma dose de implicância. Estou falando dos personagens Sophie & Charlie.
Ele diz para Sophie: “Você desperta o pior de mim “. Claro que o pior é o melhor, enfim!
Esses romances com briguinhas são o máximo!
O filme é todo lindo, lindo , lindo!



Nota: " Charlie é um cara muito pé no chão e Jordan é seu total oposto, uma mulher linda mas totalmente maluca. O amor é a primeira vista. Mas imagine um relacionamento que começa da forma mais bizarra possível e que passa pelas maiores catástrofes possíveis. Assim é o relacionamento dos dois, algo aparentemente sem o menor sentido e que tem tudo para dar errado naquele momento da vida deles. A grande ironia é que a única chance que lhes restam é dar o famoso tempo ao tempo. "
A cena deles brincando na estação de metrô é muito divertida!
Queria ser Jordan, ah como queria!



Oliver e Emily se conheceram em um vôo de Los Angeles para Nova York e um amor à primeira vista surge, mesmo eles tendo características totalmente divergentes. Ele é um recém formado que traça vários planos para atingir sucesso profissional; ela é desleixada e espontânea, que prefere não traçar planos para o futuro. Durante sete anos, eles se encontram periodicamente, mas em meio a tantos conflitos, parece que a vida não quer que eles se unam de vez. Gostoso demais de assistir! E quando ele canta p/ ela, mesmo desafinado... é lindo!



Nota: Esse filme é de rir e chorar, sim (!), ao mesmo tempo.
Essas duas mulheres, muito bem representadas por Kate Winslet & Cameron Diaz, representam o melhor da bagunça que é ser mulher. E de que quebra, tem dois atores muito bons, Jude Law e Jack Black, que estão incríveis. Eu me apaixonei loucamente por esse quarteto. E assisto a esse filme todas as vezes que alguém topa assistir comigo, ou quando passa na TV.
Além do saboroso romance, ele vem recheado de lições humanitárias com um teor alto de humor.
Palmas.

Esses são os melhores!

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".