segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


Um Obrigadaaaaaa ao Poesia Declarada pelo selinho lindo!

1. Qual a cor do seu cabelo?
Ruivo

2. Liso, crespo, ou ondulado?
Liso



3. A cor dos seus olhos?
Mel

4. Peso?
57 kg


5. Já foi gorda (o)?
Não.

6- Que cores você mais gosta de vestir?
TODAS!

7. Você prefere roupa justa ou larga?
Ambas
8. Que gênero de filme você prefere?
Terror e Drama.

- 9. Gosta mais de musicas lentas ou agitadas?
Para cada ocasião, uma situação.

10- Você toca algum instrumento?
Não
11- Você tem irmãos?
Um irmão e uma irmã.

12- Diga um prato saboroso que você sabe fazer.
Brigadeiro

13- Você gosta mais de doce ou salgado?
Nossa, eu sou gulosa. Amo todos os dois.

14- Você gosta de dançar?
Tenho paixão por dança.

15- Sente saudade de quê/quem?
De uma Tia.



16- Chocolate branco ou preto?
Os dois!

17- Inverno ou verão?
Inverno. Poético!

18- Você prefere solidão ou multidão?
Que pergunta!
Tanto uma como de outra.

19- Sorvete ou pipoca?
Pipoca.

20- Refrigerante ou suco? Que sabor?
Suco de Mangaba.

21- Filme em casa ou no cinema?
Em casa.

22- Você chora com facilidade?
Choro, até com beijo de novela. Plagiando Zeca.

23- Qual foi o primeiro blogueiro que começou freqüentar seu blog?
Não lembro.

24- Você conhece pessoalmente alguém da blogosfera? Quem?
Sim. Minha Irmã. http://aperitivopoetico.blogspot.com/


25- Se você ganhasse na mega, diga 10 coisas que você faria/compraria!

Casa na praia
Casa no Campo
Carro
Um espaço para montar uma instituição filantrópica
Uma casa para minha Filha
Uma casa para os meus irmãos
Viajaria para Liverpool
Muitas roupas
E sei lá viu!!!

26- Quais blogueiros moram na mesma cidade ou próximo a você?
Minha irmã (Juliana do Aperitivo Poético)


E eu indico o selo para...
Juliana
http://aperitivopoetico.blogspot.com/
Carolinne
http://kayalternativa81.blogspot.com/
Eddie
http://blogdoeddie.blogspot.com/



Foi pintando de azul
Tudo que um dia foi cru.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009


É sábado

Mas um sábado atípico
Sem ninguém gritando meu nome as dez da manhã
Com um cheiro de cigarro
E sol de carnaval

É sábado, mas há silêncio na casa
Ninguém para filar minha comida
Ninguém para eu implicar
E para me chamar de bela

É vazio
De música
De voz
De Marcos

O meu tio poeta
Deixa-me com um meio sorriso
Quando não está por perto.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Está se aproximando do final do ano. Um ano nada mole, diga-se de passagem.
Se salva algumas poucas exceções, como as amizades novas e sólidas, alguns momentos mágicos com minha família, como escutar música mineira na calçada de casa, embaixo de uma arvorezinha.
A dor de um Natal triste se transformou numa saudade um pouco calma.
Passei quase que o ano inteiro sentindo uma dor que sufocava meus olhos, porém sabiamente Papai Noel ou Papai do Céu, como preferir me deu de presente a verdade e com ela veio o alívio, portanto não será um final de ano triste e sim saudoso.
Aquela moçinha do nome bonito ta crescendo a cada dia que passa em meu coração, a esperança e junto com ela a consciência, de que para ter dias, meses, anos melhores, eu vou ter que ralar, correr atrás, suar, cair, correr, levantar, escorregar e vitoriar!

Termino esse texto com aquele cheirinho de dia de Natal. Da ceia do Natal. Das pessoas, dos sorrisos, da árvore cheia de presentinhos, de Jesus.
Natal me faz muito feliz.
É como se vários Anjinhos do céu viessem nos visitar e deixa tudo com gosto de nuvem.

Muita magia para o mundo de vocês.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Parece que o tempo (bom) voltou
Aquele em que matávamos aula
Para olhar dentro dos olhos

O cheiro das nossas cartas
Aquela música brega de Fábio Júnior
‘ Demorei muito pra te encontrar
Agora quero só você’

O tempo mudou

Os erros foram inúmeros
Dolorosos

Felinos

Mas agora vejo como necessários

E tudo que queria nesse momento era:
Um bom vinho
Bossa nova
E nós!

Outra vez...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009



Acordei com um gostinho de café

Me imaginei em um jardim bem florido e verde
Um solzinho harmonioso
Risadas de crianças, correndo, pra lá e pra cá

Um pula-pula bem colorido!

Quero uma manhã assim e a terei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


O mundo caiu sobre seus ombros naquela tarde, exatamente ás 15h. Quando o sol queimou sua face.
Junto com o calor veio à certeza de que estava só.
Havia acordado para a vida adulta, depois ter permanecido por anos e anos, entre contos e encantos.
A dor da realidade ardia-lhe os olhos.
Decidiu andar, andar. Sabia que era isso que faria daqui pra frente.
Sozinha. Sonhos no coração, mas agora com doses cavalares de realidade, em sua alma.
Com uma decepção a mais no bolso, um restinho de lágrima no canto do olho.
O refrão de sapato velho fez com que sorrisse naturalmente. “Talvez eu seja simplesmente como um sapato velho, mas ainda sirvo se você quiser, basta você me calçar, que aqueço o frio dos seus pés”.
Queria um amor. Desejava tanto que sua alma ardia.
A esperança a olhava com ares de espanto, como quem pergunta: Cabe tanta fé em uma pessoa só?
Mesmo com as doses de realidade, de mundo, de tudo que lhe arrancasse o gosto doce de nuvem, ela não conseguia olhar pra vida sem cores em seus olhos.

domingo, 22 de novembro de 2009


Se eu pudesse realizar um desejo hoje, não apenas para mim, mas para o mundo seria: compreensão.
O mundo está carente de muita coisa, é fato. Porém, as pessoas estão cada vez mais individualistas. Não percebem o outro como extensão de sim mesmo.
Magoam e pisam na dor do outro, sem dó, nem pidade.

Pobre planeta terra...

terça-feira, 17 de novembro de 2009


" Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo, eu me desesperava"...

Ah Belchior...
Um tarde indo embora
Uma rede na varanda
E a sua voz

Alma limpa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009


“Sou apaixonado por você desde que você era um bebê”
Foi a cantada mais lindinha que já ouvi na vida. Mesmo que seja uma inverdade, me diverti a beça quando ouvi.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


Tudo que ela queria hoje era um beijo de laranja
Que substituísse o suco
Um abraço de café
Dois olhares ao sol
Olhou-se no espelho e viu a mesma cara de todas as manhãs
A mesma insatisfação cotidiana
Mas havia algo naquele céu azul
Que a deixava com uma cócega no coração
Decidiu não decidir
Não concluir
Apenas SENTIR.

terça-feira, 10 de novembro de 2009


As estrelas cantam na minha janela
Um barulhinho de nuvem vem fazendo melodia
Eu só enxergo os seus olhos
Os seus olhos doces

Encontro-me no mundo mágico
As cortinas se abrem
Vejo você
Uma estrada nos chama

Os pés doem um pouco
Como é duro caminhar sem você!

Mas lá na frente te vejo
Acenando para mim
Com um abraço de paz

Eu corro
Vejo luzes em seu sorriso

A gente dança
A vida nos sorriu

Você me beija
Abro os olhos
E vejo que não há vida
Sem as suas mãos
Junto as minhas

Continuo a te esperar

Em cada amanhecer, no anoitecer.

:: Luísa Fernandes ::

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Historinhas...


Meia noite... O cel. de Natasha toca...

-Alô (voz de sono)
- Natasha, é Alex, te acordei?
- Acordou. O que diabo você quer comigo uma hora dessas?
- Quero conversar. To meio mal.
- Pra variar...
- É sério, Natasha.
- Sempre é sério, Alex.
- Estou confuso, angustiado, perdido.
- Conseqüência de suas escolhas
-Tenho medo de me arrepender
- Aceite seu destino, Alex. Foi você quem escolheu...
- Eu sei...
- Me deixa dormir, Alex. Amanhã vou acordar cedo.
- Ou Natasha. Não me deixe sozinho
- Você não está sozinho. Vá ficar com a sua esposa.
- Eu sinto saudades...
- hum rum
- Desculpa ter te deixado mal, meu amor. Você não merece
- Não me chame de meu amor
- Queria você comigo
- Isso não é possível
- Por quê?
- Porque eu me amo, porra!
- Desculpa...
- Cara, eu quero dormir. Sinto muito por você está assim, aliás, sinto porra nenhuma, você já tem 30 anos na cara. Ta na hora de assumir as conseqüências de suas ações.
- Natasha...
- Diga...
- Eu...
- Não complete a frase!
- Poxa.. Meu coração ta doendo. Eu preciso de você
- Pra que? Pra fazer sexo ? Fala sério, Alex. Eu vou dormir!
- Porra Natasha, eu não sou nenhum maníaco. Eu gosto de você
- Ta bom. Duma bem.
- Natasha!
- diga porra!
[um minuto de silêncio]
- Eu vou te procurar.
- Cara, ta bom, Xau!
Boa Noite, linda.




Continua...

Caminho

Beije-me a face
O tempo escorre pelas nossas pernas
Sinto o calor de tua alma
E o hálito gostoso das palavras
Ditas sem pressa

Apenas beije-me
Deixe-me sentir o seu
Corpo limpo
E sua alma livre
O gosto de fumaça nos seus dedos

A sua respiração ofegante
E sua mente ocupada

Pensas tanto, meu bem
Pensa até no que não convém.

Sou uma aventura em tua vida?

Não vejo saída

Nossos corpos se encontraram.

terça-feira, 3 de novembro de 2009


Poesia feita por Clara, minha filha de 6 anos.

Escorreguei na estrela cadente
Caí no arco-íris
Encontrei lindos olhos de framboesa
Ao olhar as plantas que se escondiam.


Poesia! Magia ! Imaginação!

Isso tudo está presente em nossa família. Graças !!!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009


" Eu carrego comigo a grande agonia/ De pensar em você toda hora do dia "


No inferno do teu corpo
O meu dança
Labaredas de fogo

Enquanto do teto
Caem violetas incessantemente

Sua saliva é álcool
Vicio doentio

Uma rua escura
Sem saída

Volto pra casa a passos suados

Teu gosto, meu ópio
Eu sou o seu cálice.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sigo assim...


Tenho estado calma. Isso tem me causado certa estranheza.
Porém, tenho estado triste também.
Sinto saudades. Choro quase todos os dias por saber que se trata de uma situação irremediável.
É triste dar adeus a quem se ama. Quando ambas não tem culpa.
Não falo de amor entre homem e mulher. Mas de alguém da minha família. Alguém que eu sempre amei com toda a minha alma. Que era meu ídolo quando adolescente, minha modelo de tudo.
Foi embora da minha vida, carregou metade do meu coração junto.

No auge do meu otimismo extremo, digo para mim mesma que espero uma próxima encarnação para reencontrá-la.
Porém, carrego uma dor diária, latente.
A fé está sempre comigo e sorriu olhando para a estrada vazia e tento imaginar uma chegada, cheio de euforia, risadas e muitos abraços.
Um dia quem sabe, o amor vence a guerra.

domingo, 25 de outubro de 2009


Foi um final de semana feliz!
Pensei em me esconder em casa. Da vida, da minha ansiedade
Mas as estrelas me chamaram
A lua
As Pessoas
Os abraços... Ah, os abraços!
Sinto-me reluzente

Ainda ganhei beijos
Do mocinho-bandido.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009



O céu ficou lilás
A lágrima é doce
A voz do cantor
Fala que a solidão é fera
Eu a sinto gritar

A noite ta calma
Não há barulho nas ruas
A alma está quieta

Fico a observar o céu
Preciso de ar nos olhos
Da tv ligada sem porquê

Da filha do sono terno
Da casa em silêncio.

" A soidão dos astros/ A solidão da rua/ A solidão da lua ".

terça-feira, 20 de outubro de 2009






Que venha um dia bem doce
Para bocas amargas
Corações desenganados
Para os que estão alegres, se lambuzarem.
Para os que bebem sonhos
Para os que sabem voar, amar.

domingo, 18 de outubro de 2009




Preciso de magia!

Hoje o sorriso virou silêncio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


.
Saudade...

Como pode ein?
Tão poucas horas separados, tão poucas horas juntos.
Precisamos de um tempo para ficar colados.
Pra rir da vida.
É isso que fazemos de melhor.
Penso em você com uma alegria calma
Daquelas que faz sorrir o vento

Você me deixa bem
Tranqüila
Mesmo com sua insanidade escancarada
Algo em você me traz conforto

Vou dormir com seus olhos
Sorrindo pra mim.

terça-feira, 13 de outubro de 2009


O amor... Só ele é capaz de transformar as pessoas.
Trazer a tona o que elas têm de melhor.
Mas porque o amor anda tão mal das pernas?
Vejo a frieza nos olhares.
O não comprometimento com o outro
“Prefiro acreditar no mundo do meu jeito”.
Estou bem nostálgica. Aqueles dias que só as mulheres entendem e passam.
Assisti de novo “ Um amor para recomeçar “.
Fiquei com aquela sensação que os filmes de romance causam.
Esperança, ansiedade, euforia, vontade, nostalgia.
Não consigo acreditar que exista algo melhor que o amor.

As estrelas estão sempre ao nosso alcance

Nossos olhos são feitos delas

Subi no telhado
Roubei uma
Fechei com cadeado.

Aquela era especial.

Ela cultivava estrelas no peito
Ele não olhava para o céu

Ela gostava de poesias
Ele não lidava bem com as palavras

Ele queria conversar
Ele enlouquecer

Ela queria solidão a dois
Ele queria presença de muitos

Ela sonho
Ele mundo

Mas por algum motivos
Um laço os une.

domingo, 11 de outubro de 2009


Observava as estrelas. Pela janela da sala. Uma canção acordou sua alma. Fez chorar a alegria e sorrir a dor.
Fechava os olhos e não conseguia se imaginar longe dali.
Em algum lugar diferente da sua casa.
Das suas paredes verdes com letras lilás.
Sentia-se viva.
Também sentia saudade dele.
Do jeito embriagado. Da dor por não ser livre de alma.


O vento levou seu pensamento e trouxe os olhos dele.

Há algo nascendo em sua alma.
Quando pensa nele, nasce um sorriso no canto da boca.
Ele a faz sorrir.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009







Alguém apenas para fazer sorrir...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

...


-" Posso ser engraçado se você quiser. Posso ser dançarino ...

- Idiota!

- Também posso ser idiota, se você quiser "



Porque os homens não são como os personagens de romances?


Não, eles não saõ previsíveis. São surpreendentes!



Puta mundo injusto!

O dia estava clariando
Por trás das nuvens
Havia olhos de insônia
Sonhos cortados por mãos amargas

Havia um medo
Do Futuro
Que cavalgava como um cavalo feroz
O presente dormia como uma criança
O passado assustava
Com palavras severas

Parecia estar presa
No ventre
De um terromoto.

Coçou os olhos
e viu o sol.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Olinda Wischral


Pessoas deviam poder evaporar
Quando quisessem
não deixar por aí
lembranças pedaços carcaças
Gotas de sangue caveiras esqueletos
e esses apertos no coraçao
Que não me deixam dormir.

:: Leminski::


Adorável!

terça-feira, 29 de setembro de 2009


Doce brisa
Eu, em minha alma.

O mundo é feito de sons pequininos
De respirações

As pessoas dormem
O mundo começa a sonhar.


Você, livre consigo mesmo
Como é bom o cair dos ombros
Sobre a alma.

A mente respira

Os olhos estão em paz.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eu e os loucos



Tudo começou quando eu tinha 14 anos.
Namorava um garoto de nome doce, da pele dourada, das palavras certas e apropriadas.
Estávamos nos dando bem. Ríamos juntos. Ele era romântico como eu.
Parecíamos ter um futuro como casal adolescente.

Carnaval chegando.
Ele Olinda, eu Natal.
Vieram os medos, os ciúmes, a então saudade.
Ele foi eu fiquei.
A saudade bateu, a tristeza me olhou.

Fui dar uma volta no shopping para distrair o pensamento.
Encontrei com uns amigos e com eles estava um garoto que eu não conhecia.
Fui olhar a vitrine de uma loja. O garoto desconhecido, veio por trás de mim e falou alguma coisa pela qual não me lembro.
Quando olhei pra ele, senti algo absurdamente inexplicável. Que hoje em dia sei bem do que se trata: a loucura.
Larguei o namorado do nome doce, da pele dourada, do sentimento concreto. Para gostar de alguém que maltratava os gatos na rua, falava mal da mãe, usava drogas e andava com a cueca de fora.
Começava então a minha saga pelos loucos de plantão.
O namoro com o menino da cueca de fora, entre idas e vindas durou três anos.
Com direito a pacto de sangue, brigas, paixão fervorosa e um adeus doloroso.
Depois dele tomei gosto pela “coisa”;
Pela palavrinha que todo mundo adora usar, mesmo sem saber de fato o que ela significa: loucura.
Namorei uns caras calmos, com a vida regrada. Sempre apaixonados, mas eu ia perdendo a vontade deles os achava monótonos e sem emoção.

O Tatuador: O cara era completamente desmiolado. Bebia e enlouquecia.
Tinha se envolvido com drogas e estava em recuperação.
Mas às vezes ainda as usava, dava pra notar pela tamanha euforia.
Tinha um passado triste. Um filho que não via, uma péssima relação com o Pai.
Enfim, roubada!
Passei dois meses namorando um cara meio agressivo, que não tinha outro assunto a não ser tatuagem.
Resultado: saí correndo!

O cara de 50 anos que morava com os Pais: Líder de banda de rock. Um talento nato. Mas um medo de se apaixonar que o tornou um cafajeste.
Quando o sentimento começava a brotar no peito, ele corria como vampiro de água benta. Pulava fora e entrava em outra.
Envolveu-se com drogas e também estava em recuperação.
Fazia loucuras no palco, varria o chão com o corpo, dizia coisas sem nexo.
A última vez que nos vimos ele mal me olhou nos olhos, mas não precisou para eu ter certeza que o medo do amor era contagiante.
Também saí correndo!

O garoto de programa:
O conheci há 10 anos, numa situação totalmente inusitada.
Beijamos-nos debaixo de uma árvore. Bem adolescentes!
O tempo passou. Reencontramos-nos.
Acabamos ficando juntos, sem estar junto, por dois anos.
Fui aos poucos descobrindo a sua vida maluca.
Sem emprego certo, sem estudo. Fazia alguns “programas” para encher o bolso.
Tem a lábia mais eficiente que já vi.
Esteve com inúmeras mulheres dessa cidade.
Porém, é de longe uma das pessoas mais agradáveis para se conversar. Assim como eu, adora os mistérios da mente humana, filosofia, psiquiatria, música. E para agravar ainda mais, temos uma química sem igual.
Resultado: Nunca consegui sair correndo, nem sair de jeito nenhum.

O poeta louco:

O conheci pelo o Orkut. Esse brinquedinho que quase todo mundo adora.
Gostei do seu perfil, das suas poesias, do seu romantismo declarado.
Soube que ele tinha um relacionamento de idas e vindas. Mesmo assim quis pagar pra ver (o que me é peculiar).
Passamos quase duas horas no telefone, antes de nos conhecermos de fato.
Encontramos-nos. Papo bom, sintonia poética, muita bebida.
Junto com a viagem etílica vieram as juras de amor.
(Pelo amor de Deus, bêbado fala cada coisa! Duvide sempre dos bêbados!)
Tudo perfeito tal qual romance americano.
Eis que o céu fica cinza.
O poeta amoroso torna-se um poeta teimoso e um tanto chato.
Cobrava demais a minha atenção. Fiquei assustada, como um passarinho enjaulado.
Não deu outra: Fim.
Depois que ele atuou por semanas no papel de vitima, vim a descobrir que ele estava mais pra cafajeste. Enquanto vomitava a culpa do nosso fim, sobre mim, desfilava com um novo amor.
P.S: Fuja dos caras que te amam a primeira vista. Que antes de você ele não havia sentindo tamanha emoção. ROUBADA!

O garoto mimado e rebelde:
Meu coração quase se rasgou de tanta paixão.
E pior que sei que namorado como ele vai ser difícil encontrar.
Conhecemos-nos no jogo do Brasil, da Copa.
Numa situação bem maluca.
Beijou-me a mão.
Apaixonamos-nos absurdamente!
Ele vivia mais na minha casa que na dele.
Brincávamos muito.
Foi o único que soube viver o meu lado infantil.
Não éramos um casal cotidiano. Estávamos sempre dentro de uma nova aventura.
Mas ao mesmo tempo éramos um casal extremista. Amor demais, dor demais, ciúme demais, presença demais. Ufa!
Eu pouco via meus amigos, ele pouco via os amigos dele.

Sabe aquele casal que se ama tanto que começa a fazer mal um para outro?
Ele quis me colocar num lugar que só ele chegava e usufruir de uma liberdade egoísta.
Um menino mimado querendo ser Woodstock.
Isto é, fim!
Quase morro em vida.
Sofri como um abstinente de heroína.
Arrancá-lo de minha alma foi uma das coisas mais sofridas pelas quais já passei.
Sobrevivi.
Amor louco, amor breve.

O Ex-detento:
Estava eu na fase do desapego.
Bastando-me.
Eis que...
Feriado na praia.
Bebida. Amigos loucos. Céu doce.
Dançava como nunca. Até que alguém puxa meus cabelos e dou-lhe uma tapa na cara.
Olhamos-nos profundamente e nos beijamos loucamente, ardentemente.
A noite se vai o dia chega.
Cada um segue seu rumo.
Logo soube que ele tinha acabado de sair da cadeia. Muitos dizem que ele é inocente.
Mas numa coisa ele é totalmente culpado: loucura.
O cara não ta sóbrio nem quando está.
Gosta de chapação excessiva. Não trabalha, não estuda.
É um Pai ausente.
Quer roubada maior que esta?

Agora eu me pergunto, porque cargas d água, eu sou pára raio de doidos?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


Esse nome
Esse cheiro
Essa voz
Esse tom embriagado
Esse passo mal passado
O beijo entorpece dor

O querer estar perto
O dia que não passa
A vontade que da graça
A saudade que ficou

De você, sei apenas o que vejo
O que vejo é incerto
Um labirinto

Desejo que não vire dor.

Que o tambor continue a tocar
A incerteza cantar
Que ela não maltrate
O que o destino criou.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


Desde ontem me questiono sobre o amor.
Na verdade, sobre o amor intenso, fervoroso. Aquele amor que parece com chiclete em boca de criança, que engole antes de acabar o açúcar.
Sempre desejei um amor assim.
O vivi apenas uma vez.

Era como se eu fosse ele, e ele fosse eu.
Até hoje com o passar dos anos, tenho a mesma opinião.
É estranho que ele não faça mais parte da minha vida.

Esse é o meu questionamento sobre o amor intenso.
Porque eles vão embora à mesma rapidez que chegam?

As pessoas envolvidas neste laço, aparentemente intransponível, experimentam sensações e sentimentos conflitantes, quase que 24 horas por dia.
Dependência física, emocional, paz, guerra, desejo arrebatador, dor, alegria.
Sentem-se como dois em um só.
Não há quase espaço para a saudade. O que há é uma imensa vontade de estar perto, grudados.
É como uma droga.
Será um amor autodestrutivo?
Ou é desse tipo de amor que todos nós precisamos?
Na minha concepção sobre amor, esse é o mais, cadê a palavrinha?!
Esse é o tipo de amor que da vontade de mergulhar dentro, aquele tiro no escuro, aquela sensação estranha na boca do estômago, as mãos suando, coração como bateria de banda de rock.
Há quem diga que “o amor tranqüilo com sabor de fruta mordida” é o mais feliz, mais duradouro.
Bom mesmo é comer a fruta juntos, se jogar de cabeça, se atirar no precipício.

Eu quero um amor assim!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Adoro a noite

Barulho de carros passando

As luzes se apagando


Cheiro de noite

já sentiram isso??


Deve ser perfume de estrela

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

...


Queria fazer um bolo de amor
Mas a vida tem me dado bolo
De espera.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009


Céu Azulzinho
Eu, aqui
A observar
A vida de um passarinho

Pedindo a Deus
Que numa próxima
V
I
D
A

Eu seja um passarinho
Daqueles bem pequeninhos
Que vivem a voar.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Os três




O primeiro foi na adolescência
Tinha eu dezessete anos
Ele dezoito.
Show do Cidade Negra.
Ele se aproximou e falou sem parar.
Beijamos-nos. Encontro de almas.
Música de fundo: “Amor igual ao seu, eu nunca mais terei”.
Pareciam adivinhar o que aconteceria mais tarde.

Passamos as férias juntos.
Mas logo chegara a hora da partida.
Eu, potiguar.
Ele, pernambucano.

O esperei na calçada para o “adeus”.
Unhas verdes para dar esperança.
Beijos com lágrimas
Muitas cartas de amor, conta telefônica alta, broncas do Pai, saudade dolorosa.

Ficamos assim por alguns meses.
Algumas chegadas e muitas partidas.
O amei de corpo, alma, coração
Separação e eternidade.
Ele é a única pessoa que não deixei de amar.

O segundo.

Havia me separado recentemente.
Na verdade desde que olhei dentro de seus olhos
Sabia que a minha vida seria dele
E a dele, seria minha.
Foi uma paixão calorosa
Um amor com um quê infantil

A gente sempre se divertia
Brincávamos de adedonha, tomando vinho
Amávamos-nos nas areias das praias
Sem medo algum de sermos vistos
O amor enche os olhos

Mas como veio, foi.
Ele era muito jovem
Cheio de mimos familiares
Praticava o desapego
Mas mesmo assim
Sei que me amou
Vi seus olhos em desespero
Quando anunciei a partida
Isso me fez ficar
E ele partiu.

O terceiro

Esse foi um amor louco
Na verdade ainda é
Nunca conseguimos cortar os laços
Mesmo passando meses sem se ver

Temos muito em comum
O rock, a ânsia pela vida
O fascínio pela mente humana

A pele é o nosso maior propósito
Isso não diminui os sentimentos
Sei que ele existe
E não é pequeno
Mas como ambos
Nunca quiseram se entregar a esse amor
Amamos pela metade
E nos damos por completo
Somos uma dupla de incoerentes

Mas que saudade do sorriso dele!

:: Luisa Fernandes ::

quarta-feira, 12 de agosto de 2009



Já quis uma vida diferente
Sala cheia de gente
Fechada e enjaulada

Não deu outra
Tristeza no coração
Frustração na alma.

Pintei o rosto
Aspirei vida
Inspirei Alegria

O que é que deu?
Rosto pintado
Mãos prontas
Mudo Mágico!

:: Luísa Fernandes ::

terça-feira, 4 de agosto de 2009


Talvez eu tenha gosto por amores impossíveis
Difíceis
Mas amores inquebráveis
Irremediáveis
Intransponíveis
Talvez o que chegue de bandeja
Não me encha os olhos
Não satisfaça a minha ânsia pelo novo
Desde pequena aprendi que o amor é luta.
Que o amor foge a qualquer teoria
Que não está nas bancas de jornal

Está num sorriso tímido
Na saliva
No suor.

O amor não é breve
O amor não se desfaz por desgosto
Mágoa
Tristeza
O amor pode até crescer diante disso
Renascer

Será o tempo amigo dos amantes?

Na minha vida há um vazio
Por a sua vida não está enlaçada
Aos meus dias
Há um gosto amargo
Nas frutas mordidas
Há um adeus que dói
Ao cair da noite
Na chegada da manhã
Uma esperança que insiste em existir
Em minha alma.

Será que passei a acreditar no impossível?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Passei um dia, mergulhada em mim mesma.
Sabe quando você se da ao direito do silêncio?
Não quis papo com ninguém.
Fiquei envolta em livros, filmes, poesias.
Solidão.
A paz da solidão.
Agitei-me em alguns momentos. Senti-me só.
Chorei baixinho.
Sorri sozinha.

Fiz uma retrospectiva da minha vida.
Dos meus relacionamentos.

Vi-me como a personagem Clementine, de “Um brilho eterno de uma mente sem lembranças”. Nunca me identifiquei tanto com um personagem, como aconteceu com ela.
Uma garota que fugia de si mesma. Sabotava-se.
Lembro de uma frase dela: “Sou apenas uma garota ferrada, em busca da minha paz de espírito”.
Nesse momento é assim que me sinto.

Preciso me encontrar. Estou a um passo disso.
Dizem que quando a gente se encontra de fato, é hora de partir para uma outra vida.

Diante de todas as tormentas. Ao findar do dia, sinto-me mais leve.

Surgiu uma força gigante dentro de mim.

É hora de plantar a semente e saborear os frutos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009


Novo Tempo
Ivan Lins

Composição: Ivan Lins / Vitor Martins

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

domingo, 26 de julho de 2009


"Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.

Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.

Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.

Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo."

Hoje Renato Russo fala por mim...

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Carta para o meu Planeta

Por favor, quem achar esse bilhetinho, reuna todos os tripulantes, que tenho um recado importante.

Amigos Camaradas!
Mandem uma espaçonave vir me buscar, já passei tempo demais nesse Planeta Terra.
Estou perdendo as minhas forças, a minha magia, e pior, a minha alegria.

Já aprendi que aqui não existe a lei de ser feliz e sim de ser o melhor, especialmente acompanhado de grandes bens materiais.
Aqui falta solidariedade, compreensão, amor e justiça.
Aqui tudo é feito às pressas.

Os Artistas não são valorizados.

Preciso mesmo ir embora!

Tenho chorado muito e estado constantemente triste.

Minha missão acabou.

" Você tem alguém para dizer assim:

_ Com você, sinto-me livre
para errar com as minhas
verdades provisórias.
Com você não tenho pressa.

Tem?...
Se você tem,
Parabéns! você tem sorte."

Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez quando infeliz
Para se poder ser natural...

:: Fernado Mestre Pessoa ::

Aos que de alguma forma,
vendem sonhos,
por meio de sua inteligência,
crítica, sensibilidade,
generosidade, amabilidade.
Os vendedores de sonhos,
são frequentemente estranhos
no ninho social. São anormais.
Pois o normal é chafurdar na
lama do individualismo,
do egocentrismo,
do personalismo.
Aos que acreditam em sonhos,
o seu legado será
inesquecível.

(O Vendedor de Sonhos, Augusto Cury)

Hei de espalhar folhas secas
Para enfeitar o caminho
Dos que não sonham
Aquele vazio sem esperança
A falta de sorriso
Nos rostos suados
E maltratados pela vida.

Hoje eu estou mais alegre que esses balões.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O amor dança nos meus olhos.



Eis que o amor chegou. Agora não sinto nenhuma pitadinha de inveja de Capitu e Bentinho. Nem de Noah e Allie. Nem do meu irmão e minha Cunhada.
Pensava eu: Isso nunca vai acontecer comigo! Ó céus, que mundo cruel!
Ah, mas eu nunca perdi a esperança. Apenas a escondi debaixo do travesseiro e quando chegava a noite, eu a abraçava e repetia uns versos de Toquinho: " Voa coração
Que a minha força te conduz
Que o sol de um amor
Em breve vai brilhar
Vara escuridão
Vai onde a noite esconde a luz
Clareia seu caminho e acende seu olhar" ...

E o sol de um novo e puro amor, brilhou!

Encontro-me envolta em sonhos, poesias. Sinto um cheiro de grama molhada. Vejo balanços nas árvores e quintais floridos.
As vezes até brigo comigo mesma por estar tão boba. Noto alguns olhares estranhos, como quem diz: Acorda!. Mas eu não quero acordar.
O amor tem um sono doce e profundo.
Quem não sonha esse sonho, pouco vive a vida.

Sigo escutando Elephant Gun... Sonhando....

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".