
“Todo mundo é parecido quanto sente dor”
Os olhos estavam marejados
Neles havia emoção
Contida por anos
Talvez chorasse escondido
Até dele mesmo
Sempre o achei durão
Quando pequena tinha medo de seu olhar severo
O medo impedia um maior afeto
Que depois de longos anos
Fez-se amizade
Ele necessita mais de mim
Do que eu havia imaginado
Hoje quando cruzei a rua para ir embora
Vi seu olhar a me procurar
Quando voltei
Ele chorou
E nunca tinha o visto chorar
Meu coração quis ficar triste
Mas se alegrou
Estava diante de um avô
Que eu talvez não o conhecesse
Se não o visse sentir dor.
Poesia em homenagem ao meu avô Henrique.
6 comentários:
Os avôs tb não são de aço. A foto ficou linda.
É triste perder um amor. Mas é motivo de felicidade saber que nos esforçamos. Já estou me acostumando à idéia de que as pessoas são livres e podem cometer as piores burradas possíveis e destruir relacionamentos, confiança e tudo o mais. Existem pessoas que erram além da conta... A minha dificuldade foi aceitar que as pessoas poderiam simplesmente não melhorar.
http://poesiadeclarada.blogspot.com/2010/01/nao-seja-o-slogan-de-alguem-quando-voce.html
Pra você.
a gente percebe que precisa das pessoas quando as perde.
=/
Não sei se vc gosta de moda, mas aí vai: http://barconapraia.blogspot.com/2010/01/sao-paulo-fashion-week-importancia.html
é o meu outro blog...
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