terça-feira, 28 de abril de 2009

Destino


Não há outra definição para o que acontece conosco. Nos separamos. Não há mais corpos nus. abraços. salivas. bocas. Porém, você está em todas as avenidas, na fila do pão, no café do shopping, na dor que sinto por não mais te ter, por nunca ter te tido, de fato.
Você está em mim, isso chega a doer, me faz temer.

Quando te vejo, é como se entrasse uma força estranha, dentro de minha alma. Sinto meu corpo formigar, fico zonza, um misto de euforia e tristeza.
Me pergunto: Porque raios ainda sinto isso?

Não tenho respostas. Acho que não as quero.
Vinicius de Moraes definiu bem o que quero de você: "Não te quero ter porque
em meu ser estaria tudo terminado.
Quero só que surjas em mim
como a fé nos desesperados."

Não precisamos estar juntos de fato, mãos dadas e todas essas tradições que a socieddae criou. Pertencemos um ao outro. Dolorosamente...

*** Bom, logo após assistir ao filme Crepúsculo, tive uma subita vontade de escrever. O filme é muito lindo, me deixou um tanto zonza. Ver um amor assim tão poderoso e macio, não é algo fácil para quem está sozinha. Mas sempre haverá alguém, mesmo que escondido debaixo dos meus sonhos.

2 comentários:

Cleo Lima disse...

Tem coisas que estão escritas.

aperitivopoético disse...

eu não acredito no amor, mas o texto está belo, acredito nas sensações, no desejo e na amizade...enfim, coisas...

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".