segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O que é a lembrança, afinal?!


Dias desses antes de começar minha aula de fotografia, fiquei pensando sobre um romance passado. (passado?)
Lembrei de inúmeros papos que tive com minha melhor amiga, sobre este tórrido romance.
Sabe quando ninguém apóia?
Algo de errado deve haver, não é?
Pois bem, havia inúmeros erros. O maior deles era a não concretização.
Um dia eu acordei com sede desta pessoa, do meu S.
Liguei para minha melhor amiga, para compartilhar sobre essa coisa que me transportava para um lugar cheio de luzes vibrantes, me chamava para perto, e quando terminava aquele montueiro de luzes, vinham àqueles olhos devoradores de corações sensíveis. Que drama! Mas era mesmo cena dramática, de filmes que a gente jura que vivenciou.
Era como se ele fosse aquela cerveja estupidamente gelada, do bar próximo a minha casa e tudo que eu olhasse lembrava “aquela cerveja”. O amarelo do sol, a espuma do sabão da calçada sendo lavada, a euforia de dos adolescentes se tocando, escondidos do mundo.
Eu precisava daquela dose, daquelas.
A minha amiga me indicou uma terapia, disse que eu precisava de amor-próprio, E blá.
Papo de melhor amiga, e estudante de psicologia.
Pior que não era apenas ela que levantava a bandeira de NÃO ao meu romance. Era todos, o mundo.
Em tudo lugar havia uma placa de STOP!
Mas naquele dia, eu o bebi como quem bebe uma cerveja gelada, em pleno meio dia de um sábado caloroso.
Voltei pra casa como quem viu um passarinho verde, como quem tirou um coelho da cartola.
É... Ninguém entenderia tal euforia. Porque no fundo, queremos sempre um fato, um sentimento carimbado, abaixo da frase: Estamos juntos.
Isso nunca ocorreu.
Porém, nesses dois anos havia um vulcão em meu corpo.
Sinto falta disto.

2 comentários:

edson massao disse...

Vulcão da paixão, afinal: quando de verdade, entra em erupção por alguns momentos e depois volta a repousar, deixando apenas as cinzas e...as lembranças. =)

Anônimo disse...

Igual a mim? Tá muito parecido, Luísa. Tá muito igual. E eu sei como é. Dói, faz falta... Mas nesse fim de semana eu consegui uma coisa que me tranquiliza: penso no rosto dela feliz.

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".