segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eu e Lost



Por onde começar?
Estou triste por terminar.
Quando o seriado Lost passou na televisão, eu não o acompanhei e por não acompanhá-lo, eu acabava por criticar. Coisa mais sem lógica! Se estavam todos mortos como tiveram filhos, morreram de novo? Enfim, essas caramiolas que certamente eu não resolveria se não assistisse todos os episódios, TIM TIM por TIM TIM.
Foi uma espécie da paixão a segunda vista. Acordava pra assistir Lost, almoçava Lost, jantava Lost, dormia Lost, sonhava Lost. Estaria eu ficando Lost?
Procuro definições, palavras menos repetidas possíveis para falar da série.
Pois são muitos os apaixonados por tal, de todas as nacionalidades.
Todo mundo se sentiu um pouco como cada um, como todos. Além daqueles personagens que são os nossos meninos dos olhos, que foram os mais difíceis de dizer adeus.
Vivemos um mundo paralelo. Começamos a questionar nossa própria existência. De como devemos nos comportar diante da vida e dos outros.
Será que existe purgatório? É possível escolher um lugar para acertar as contas pendentes, onde haja pessoas que estejam em situações semelhantes?
Como eu comprei todas as temporadas, não passei 06 anos vivendo LOST, passei apenas meses, vivendo Lost e a mim mesma de forma intensamente louca.
Não entendo as críticas feitas ao final, ao grande finale. Quem realmente assistiu, de alma aberta e a cuca funcionando, entendeu tudo e assim como eu, se emocionou, sorriu, vibrou, e veio à parte difícil: dizer adeus.
Ou então como o personagem Desmond adorava dizer: Te vejo em outra vida, irmão.
Sentirei muito a falta de todos, TODOS!

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Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".