quarta-feira, 26 de maio de 2010

...


Quando desceu rua a baixo
O meu ser desceu também
Que nem esgoto a céu aberto
E a minha alma também estava podre
O cheiro de flor morta
Exalava no ar
Estava sofrendo, ardendo
Era um miserável apaixonado
Doente.
Não conseguia sequer fumar
Viciado como sou
Temia que o cigarro tivesse o gosto dela
O seu sorriso gritava dentro de mim
Chorei feito criança
Queria colo, consolo, socorro!
Queria...
Nada poderia trazê-la de volta
Eu a tinha mandado embora
Antes que ela me tirasse o resto de vida
Que eu sonhava em viver.

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Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".