quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

:: Lucidez do amor ::



Costumávamos sentar naquele mesmo lugar. Perto das folhas secas, com vista para o mar.
Foi naquele lugar sublime e desconhecido que você me pediu em namoro, como nos tempos antigos. Nem olhávamos a tempestade que nos cercava. O ódio das pessoas pela nossa união.
Seus olhinhos brilhavam, e eu tinha vontade de chorar. Era um sentimento tão puro, éramos tão cúmplices.
A vida não nos foi amiga. Deu-nos o gosto amargo da realidade.
Começamos a nos dizer impropérios. Nada de abraços apertados.
Foi-se.
Você foi embora e me deu uma dose cavalar de amargura e desconforto.


P.S: Textinho antigo. Foto minha :)

Vi-te sorrindo de braços dados com uma garota. Fiquei te observando por um breve momento.
Ainda cometi o erro de te ligar, cobrando ao menos consideração. Mas sua frieza foi tamanha, tanto que fui te apagando aos poucos.

As vezes ainda dói.

3 comentários:

Anônimo disse...

Quem vai embora às vezes simplesmente vai sem consideração alguma e então passamos a conhecer um lado ruim da pessoa, que disse que amava, mas que às vezes não é capaz nem de ser amigo(a). Por mais que o relacionamento naufrague, o amor de verdade se contentaria com uma amizade verdadeira... longos pensamentos e histórias... A vida é longa... E hoje foi um longo e solitário dia, pelo menos em parte... Quanto à destruição do mundo, ela acontece porque as pessoas se dedicam a coisas momentâneas e não a coisas que permanecem e se perpetuam com qualidade e saúde... Porque ainda não usamos fontes de energia mais inteligentes em larga escala? Porque não estudamos mais? São perguntas, mas que não cabem mais... Já me cansei de perguntas e da falta de respostas... O grande lance na vida é fazermos a nossa parte muito bem feita e fazer além disso o máximo que conseguirmos, não importando se os outros não se importam e se não somos reconhecidos por isso, mas desde que nos sintamos satisfeitos por termos feito o melhor trabalho possível. Não é só você que pensa no mundo, mas lembre-se de que só pensar não adianta...

Bárbara Grou. disse...

Seu textinho antigo é muito bonito! Cheio de delicadeza e sentimento.
Parabéns!
:*

edson massao disse...

Tudo isso se chama paixão :)

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".