
Era canção
Passou a ser verso
De repente virou verbo
Para então adjetivar
Tornou-se mar
A desaguar
Desabrochou para murchar
Os beijos, cálice
Os abraços, sala de cinema
A pipoca, poema
As mãos dadas esquentam o frio
O riso tímido, guardado.
Olhar distante, nas horas centradas
A ansiedade escondida no bolso
Nas palavras, o conforto
Sentimento que não pertence ao calendário
Ao relógio
Que ainda não tem nome
Nem codinome
Existe em um lugar onde jogaram a biblioteca fora
Talvez se chame coração
Oração
Canção
Sem razão
Multidão.
5 comentários:
Belo poema!
Me imaginei ali na foto e fazendo o que teu belo poema falava.
Você sabe tocar um coração.
Beijos.
Querida amiga.
Cada sentimento tem a exata duração da sua intensidade.
Coração...
Inspiração...
Canção...
Linda semana para ti.
Lindo o teu poema! Eu adorei!
Suave, leve! Canção o teu poema!
:*
Tudo isso se chama amor :)
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