quarta-feira, 25 de novembro de 2009


O mundo caiu sobre seus ombros naquela tarde, exatamente ás 15h. Quando o sol queimou sua face.
Junto com o calor veio à certeza de que estava só.
Havia acordado para a vida adulta, depois ter permanecido por anos e anos, entre contos e encantos.
A dor da realidade ardia-lhe os olhos.
Decidiu andar, andar. Sabia que era isso que faria daqui pra frente.
Sozinha. Sonhos no coração, mas agora com doses cavalares de realidade, em sua alma.
Com uma decepção a mais no bolso, um restinho de lágrima no canto do olho.
O refrão de sapato velho fez com que sorrisse naturalmente. “Talvez eu seja simplesmente como um sapato velho, mas ainda sirvo se você quiser, basta você me calçar, que aqueço o frio dos seus pés”.
Queria um amor. Desejava tanto que sua alma ardia.
A esperança a olhava com ares de espanto, como quem pergunta: Cabe tanta fé em uma pessoa só?
Mesmo com as doses de realidade, de mundo, de tudo que lhe arrancasse o gosto doce de nuvem, ela não conseguia olhar pra vida sem cores em seus olhos.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mudemos a realidade nós mesmos... não esperemos por ninguém além dos que já deram um bom exemplo... É nossa vez de agir.

Anônimo disse...

"
O motivo para viver?
Alguém pediu para viver?
Claro que não!
Mas é preciso um motivo, não é?
Não, no fim das contas não é.
Mas, ainda assim, é preciso uma coisa:
Amor.
Sem amor não há vida...
Sem amor não há alegria...
Sem amor não há dedicação...
Deus pode não ter dado um motivo para a vida,
Mas deu a vida por amor...
E por amor vale a pena viver.
"
Lucas Tiago
(27/11/2009)
http://barconapraia.blogspot.com/

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga.

O amor será sempre o nosso maior desejo, tenhamos 15, 20, 25, 50, 100 anos.
As vezes a sua ausência dói, mas imagino que a dor maior seja não desejá-lo.

Semana de muitos sonhos em tua vida

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".