segunda-feira, 21 de setembro de 2009


Desde ontem me questiono sobre o amor.
Na verdade, sobre o amor intenso, fervoroso. Aquele amor que parece com chiclete em boca de criança, que engole antes de acabar o açúcar.
Sempre desejei um amor assim.
O vivi apenas uma vez.

Era como se eu fosse ele, e ele fosse eu.
Até hoje com o passar dos anos, tenho a mesma opinião.
É estranho que ele não faça mais parte da minha vida.

Esse é o meu questionamento sobre o amor intenso.
Porque eles vão embora à mesma rapidez que chegam?

As pessoas envolvidas neste laço, aparentemente intransponível, experimentam sensações e sentimentos conflitantes, quase que 24 horas por dia.
Dependência física, emocional, paz, guerra, desejo arrebatador, dor, alegria.
Sentem-se como dois em um só.
Não há quase espaço para a saudade. O que há é uma imensa vontade de estar perto, grudados.
É como uma droga.
Será um amor autodestrutivo?
Ou é desse tipo de amor que todos nós precisamos?
Na minha concepção sobre amor, esse é o mais, cadê a palavrinha?!
Esse é o tipo de amor que da vontade de mergulhar dentro, aquele tiro no escuro, aquela sensação estranha na boca do estômago, as mãos suando, coração como bateria de banda de rock.
Há quem diga que “o amor tranqüilo com sabor de fruta mordida” é o mais feliz, mais duradouro.
Bom mesmo é comer a fruta juntos, se jogar de cabeça, se atirar no precipício.

Eu quero um amor assim!

2 comentários:

Jota Mombaça disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jota Mombaça disse...

Preciso aprender os mistérios do fogo...

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".