quarta-feira, 6 de maio de 2009


Quem eis tu?
Pergunto-me, olhando no espelho.
Não há a mais uma pessoa tão menina que não tenha aprendido que a vida dói.
Percorri a terra do nunca, os bosques dos Contos de Fadas e a realidade desbotada dos que vivem sem sonhos.
Hoje me vejo forte, apesar de ser moradora fixa do espaço, que no final das contas, uma coisa independe da outra.
Ainda procuro “o que eu quero ser quando crescer”. Estou a um pé da formação de Assistente Social, mas queria ser filósofa, palhaça, atriz, astronauta, cineasta, dona de casa, (mas jamais como Amélia).
Essa inconstância é típica das pessoas de água, como sou totalmente água, isto é, literalmente peixes. Não poderia ser diferente. Não que eu não esteja me esforçando para ser mais estável, tenho pensado muito a respeito, mudando aqui, acolá.
Às vezes é uma delícia ser feita de nuvens. É uma forma de nunca estar só. Estou sempre apaixonada, nem que seja por um filme, um livro, um sorriso.
Estou devorando os Livros de Carpinejar, emprestados da minha irmã.
Seus textos são como morango e chocolate derretido.
Estou reclusa. Fechei-me no sótão da minha alma.
Espero a próxima revoada, calmamente, sem grandes anseios.

Olho-me novamente.
O que encontro?

Como é lindo o espaço!

Um comentário:

Dyana A. disse...

Quanta coisa linda de uma forma tão simples, natural... isso é VIDA!

O signos de água... há quem nos chame de complicadas, mas somos apenas o que sentimos.

Vc vai ser o que quiser, quando quiser, do jeito que quiser. As pessoas que optam por viver independentemente das outras, do que rege o mundo, têm o privilégio de mais referências pra escolhas mais embasadas e sábias.

Cada coisa no seu tempo. Esse é o seu momento...

Obrigada! Seus escritos me fazem refletir...

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".