
Passei um dia, mergulhada em mim mesma.
Sabe quando você se da ao direito do silêncio?
Não quis papo com ninguém.
Fiquei envolta em livros, filmes, poesias.
Solidão.
A paz da solidão.
Agitei-me em alguns momentos. Senti-me só.
Chorei baixinho.
Sorri sozinha.
Fiz uma retrospectiva da minha vida.
Dos meus relacionamentos.
Vi-me como a personagem Clementine, de “Um brilho eterno de uma mente sem lembranças”. Nunca me identifiquei tanto com um personagem, como aconteceu com ela.
Uma garota que fugia de si mesma. Sabotava-se.
Lembro de uma frase dela: “Sou apenas uma garota ferrada, em busca da minha paz de espírito”.
Nesse momento é assim que me sinto.
Preciso me encontrar. Estou a um passo disso.
Dizem que quando a gente se encontra de fato, é hora de partir para uma outra vida.
Diante de todas as tormentas. Ao findar do dia, sinto-me mais leve.
Surgiu uma força gigante dentro de mim.
É hora de plantar a semente e saborear os frutos.
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