segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Passei um dia, mergulhada em mim mesma.
Sabe quando você se da ao direito do silêncio?
Não quis papo com ninguém.
Fiquei envolta em livros, filmes, poesias.
Solidão.
A paz da solidão.
Agitei-me em alguns momentos. Senti-me só.
Chorei baixinho.
Sorri sozinha.

Fiz uma retrospectiva da minha vida.
Dos meus relacionamentos.

Vi-me como a personagem Clementine, de “Um brilho eterno de uma mente sem lembranças”. Nunca me identifiquei tanto com um personagem, como aconteceu com ela.
Uma garota que fugia de si mesma. Sabotava-se.
Lembro de uma frase dela: “Sou apenas uma garota ferrada, em busca da minha paz de espírito”.
Nesse momento é assim que me sinto.

Preciso me encontrar. Estou a um passo disso.
Dizem que quando a gente se encontra de fato, é hora de partir para uma outra vida.

Diante de todas as tormentas. Ao findar do dia, sinto-me mais leve.

Surgiu uma força gigante dentro de mim.

É hora de plantar a semente e saborear os frutos.

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Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria

Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver!

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Vou usar uma frase do Ferreira Gullar, que me define: " A vida sopra dentro de mim pânica, como a chama de um maçarico, e pode subitamente cessar ".